Escopo: populações e comunidades com alto índice de violência e populações vulneráveis vinculadas ao tráfico. Desemprego juvenil.
Empreendedores: Organizações sociais, privadas e órgãos da administração pública.
Prerrogativas para uso: Adequação ao escopo demandante.
O projeto incentiva a prática de esporte por crianças jovens e adultos, que moram em comunidades carentes dos municípios de Campos dos Goytacazes, na modalidade de FUTSAL, promovendo a cidadania e a inserção social pela prática esportiva.
O projeto iniciou-se, no ano de 2007, no Colégio Estadual Dr. Félix Miranda, situado na Rua Rio Bonito nº 152, Parque Guarus, comunidade carente de Campos dos Goytacazes. Esta escola foi selecionada devido ao alto índice de evasão escolar, baixa frequência, notas baixas, atitudes agressivas no ambiente escolar, problemas com bebidas alcoólicas, drogas, desrespeito ao núcleo escolar por parte dos alunos.
A introdução da modalidade deveu-se a observação sistemática da realidade, na qual meninos e meninas costumeiramente jogavam futebol nas instalações da escola.
Embora o projeto ocorresse produzindo resultados positivos, observava-se uma demanda crescente por novas vagas, e com intuito de ampliar as ações do projeto em 2010, foi fundada a AVA – Associação Viva Ativo, para formalizar juridicamente o compromisso dos membros com a sociedade local e permitir a captação de recursos financeiros para manter as atividades desenvolvidas e ampliar o público atendido.
Com quase um ano de fundação a Viva Ativo, mantém as atividades de atendimento as crianças e jovens da região, com os recursos doados por comerciantes da comunidade, equipe do projeto e simpatizantes da causa, recursos estes, utilizados para material e logística das equipes.
Pela parceria com o Colégio Estadual Dr. Felix Miranda e seu novo parceiro de atividades o IFF, que sede suas instalações para o trabalho de rendimento voltado as equipes de melhor desempenho.
A pareceria com o IFF – Instituto Federal Fluminense, apresenta dois objetivos básicos: o primeiro acima mencionado, que é visa fornecer melhores condições estruturais para o treinamento das equipes e o segundo despertar o interesse do desportista em empreender estudos técnicos que lhes garantam um futuro profissional além das fronteiras esportivas. Mas a ação demonstrou uma nova realidade, que apresar da satisfação dos integrantes do projeto com a infraestrutura local, percebe-se um constrangimento constante pela diferença cultural e social, o que de forma inesperada aumentou a resistência dos participantes do projeto em se inserirem em uma realidade capaz de lhes proporcionarem melhoria social, embora o amor ao esporte mantenha-os vinculados ao projeto, deixa clara a necessidade de ações que modifiquem esta realidade.
O escopo deste projeto é o atendimento inicialmente 50 jovens de 12 a 17 anos e 25 jovens a partir dos 18 anos na categoria adulto, totalizando 75 assistidos, utilizando duas metodologias associadas como forma de promover a inserção e a melhoria do social do indivíduo.
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